terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Ultima cidade da viagem - Roma - 22 e 230912 - Pós Via Claudia Augusta

Um pouco de Roma, se é que da para descrever em poucas palavras.
Fonte:http://viajeaqui.abril.com.br/cidades/italia-roma

Dicas de Roma, fotos no decorrer da postagem abaixo.

Um parque de diversões para apreciadores da história e arquitetura. Um tesouro inesgotável para amantes da arte e cultura. Uma metrópole eletrizante de trânsito caótico. Um agitadíssimo centro com tudo do melhor para boêmios, modernos, glutões e fashionistas. Roma consegue ser tudo isso e muito mais. São inúmeros os atributos que a capital italiana, atualmente habitada por cerca de 2,8 milhões de pessoas, acumulou em seus 2.700 anos de história – sendo que durante boa parte desse período foi o epicentro do império que dominou o mundo por 500 anos. A “Cidade Eterna” tem tantas atrações imperdíveis que aos visitantes sempre se recomenda voltar. Mesmo assim, joga a favor dos turistas o fato de a maioria das atrações mais procuradas se concentrarem em uma área perfeitamente viável para a exploração a pé. Porque se o Coliseu, a Fontana di Trevi e o Vaticano são obrigatórios, igualmente indispensável é saborear o prazer de cafés ou barzinhos, como bons romanos, enquanto nos embasbacamos com cada praça, monumento ou museu.
COMO CHEGAR
Aéreo - Ao Aeroporto Leonardo da Vinci (Fiumicino) chega a maioria dos voos internacionais. Voos de companhias low-cost pousam no Ciampino. De Fiumicino, a maneira mais econômica de ir para o Centro é de trem até a Stazione Termini (meia hora, € 11). O táxi custa € 40. 
A Alitalia possui voos diretos entre o Brasil e Roma e é de longe a forma mais conveniente de se chegar à Itália e de lá fazer um transfer para outros destinos dentro da Bota. No entanto, várias outras companhias, como TAP, Iberia, Air France, KLM, Lufthansa e British Airways também fazem a viagem até a capital italiana, com uma escala. No entanto, apesar de mais longos, estes podem oferecer alguns descontos interessantes.
Terrestre - Roma também é bem conectada via trens e ônibus com praticamente todos os grandes centros da Itália, como Florença, Nápoles, Turim, Veneza e Bolonha. A Treinitalia (www.treinitalia.com) possui serviços com preços que variam conforme a velocidade e conforto das composições. O mais rápido e requintado é o Eurostar (ES), seguido pelo Intercity (IC) e pelos vagarosos regionais, que param praticamente em todas as estações. Quem pretende circular por várias cidades vale a pena considerar o Itay Rail Pass da Eurailpass (www.railpass.com).
A principal estação ferroviária de Roma é a Termini, ampla e cheia de lojas e restaurantes. Daqui saem as composições tanto rumo ao norte (Toscana, Milão, Turim), como para o sul (Nápoles).
COMO CIRCULAR
Roma é um péssimo lugar para dirigir. Não só as ruas são estreitas, mas o trânsito é caótico. Dentro do Centro Histórico opte por fazer tudo a pé. Além de ser muito agradável, você, a cada esquina, terá uma surpresa com ótimos cafés, restaurantes e pracinhas. Transporte público, só para cobrir distâncias maiores.
Os ônibus costumam ser mais eficientes que o metrô, que tem apenas duas linhas, a A e a B. Os passes mais comuns para o turista dividem-se entre: Biglietto (bilhete simples, €1.50, válido por 100 minutos, incluindo baldeações); Biglietto Giornaliero (€6, válido por um dia, até a meia-noite); Biglietto Turistico(€16.50, válido por três dias); e Carta Integrata Settimanale (€24, válido por uma semana). Maiores informações em www.atac.roma.it.
Táxis são uma opção para saídas noturnas ou quando é preciso fazer algom com rapidez. É um meio de transporte mais caro, mas conveniente. Eles funcionam com uma bandeirada inicial, costumam fazer todos aqueles truques para enganar turistas (rotas mais longas, troco errado, etc.) e podem ser pegos em paradas próprias que você encontrará em praças do Centro.
ONDE FICAR
Quando a moderna indústria turística começou a tomar forma, em meados dos século 19, Roma foi um dos primeiros e mais significativos destinos a serem estabelecidos. Palácios e pequenos estabelecimentos abrigaram esses primeiros viajantes e o costume se perpetrou no século 21: há opções para todos os bolsos.
Para quem viaja pela primeira vez à Roma, a dica é ficar próximo (ou dentro) do Centro Histórico - a área próximo ao Monumento a Vitor Emanuel II e o Panteão é uma boa referência. A região possui vários hotéis, com os mais diferentes níveis de conforto. Além disso, você ficará próximo a várias atrações de relevo (Fórum, Panteão, Piazza Navona, etc.), além de ter muitos restaurantes, bares, bancos e outros tipos de serviço à mão. A área também é razoavelmente bem irrigada em termos de transportes públicos e é de fácil acesso.
Se optar outros distritos romanos, isso dependerá um pouco de suas preferências. Todas são boas e possuem boas casas para seu conforto.
Trastevere é o bairro da boemia, repleto de bons restaurantes, bares e boates, mas sem muitas atrações (dignos de nota, porém, são o Tempietto e a Villa Pamphili). O entorno do Vaticano costuma ter uma alta circulação de turistas, mas alguns bons hotéis, inclusive alguns na agradável e a arborizada região atrás do Estado Papal. Aventino é uma região bem turística, ao sul do Palatino, mas não tem muitas acomodações, que costumam ser bem simples. A localização central, porém, compensa. O Centro Novo é um dos locais mais disputados da cidade: muitos hotéis, tanto estrelados como mais simples, restaurantes, casas de show e opções de compra. Dentro dela, a área ao sul da Villa Borghese é especialmente recomendável.
Evite apenas a região imediatamente próxima a estação ferroviária Termini, mal frequentada e com longa história de furtos a turistas.
ONDE COMER
Você jamais, jamais passará fome em Roma. Por mais miserável que seja seu orçamento, não há como não achar um bom restaurante que ofereça um menu a bom preço. Até a casa mais simples oferecerá um cardápio com antipasto (entrada ou saladinha), primo piatto (normalmente um prato de arroz, pasta ou sopa), secondo piatto (prato principal, carne, ave ou pescado), contorno (acompanhamento) e dolce(sobremesa). Alguns oferecem até uma taça de vinho da casa e café. Caso você queira pular um dos pratos (comendo, por exemplo, só a entrada e o prato principal), tudo bem. Tudo é muito flexível, e os preços são convidativos.
Outra opção de refeição rápida são as casas de pizza al taglio, que vendem pedaços de pizza. A conta final é animadoramente baixa e a qualidade, bem razoável.
Os cafés são de excelente qualidade, não só pela bebida em si, mas também pelos doces e pães.
Pratos romanos clássicos são o carciofi alla giudia (alcachofras judias) e fiori di zucca fritti (flor de abobrinha frita).
Fotos do passeio:

Que saudade do restaurante ao lado do hotel..





















O Hudson pediu uma Troller, casa nova e um novo amor, só ta faltando o novo ou quem sabe um antigo amor... :)





Vaticano:









Visita a Firenze ( Florença - berço do renascimento ) - pós Via Claudia Augusta - 210912

Um pouco sobre Firenze.
Fonte:http://www.areliquia.com.br/artigos%20anteriores/43florenca.htm
Florença - O berço do RenascimentoTexto e fotos de Litiere C. Oliveira



"Eu cheguei ao ponto da emoção em que se encontram as sensações celestes, conferidas pelas belas artes e pelos sentimentos apaixonados... A vida tinha se esgotado em mim, eu caminhava com o temor de cair."

(Stendhal, sobre o que sentiu ao visitar Florença.)

Segundo a UNESCO,* 60% dos tesouros artísticos da humanidade estão na Itália, sendo que a metade encontra-se em Florença. Foi esse monumental conjunto de obras de arte que fez o escritor francês Stendhal, pseudônimo de Henry Beyle (1783-1842), nas suas narrativas de viagens Roma, Nápoles e Florença, escrever o texto que abre esta matéria. Segundo ele, o excesso de beleza da cidade lhe provocou vertigem, taquicardia e alucinações. Aliás, foi neste livro que o escritor usou pela primeira vez o pseudônimo de Stendhal.
A Ponte Vecchio (Ponte Velha) é a mais antiga de Florença, de autoria de Néri di Fioravante (1345). A característica mais peculiar da construção é a presença de casas pequenas penduradas nos dois lados da ponte.
Fundada no ano 59 a.C., cortada pelo milenar Rio Arno, Florença foi o berço do Renascimento. No terreno preparado pelos grandes gênios Giotto, Dante, Boccaccio e Petrarca, surgiu na capital da Toscana a maior concentração de artistas importantes jamais registrada em qualquer outro tempo ou local: Michelangelo, Leonardo da Vince, Fra Angelico, Rafael, Botticelli, Ticiano, Maquiavel, Brunelleschi e Galileu Galilei, entre outros. Uma seleção de tirar o fôlego. Apoiados pela família Médici, eles partiram de Florença para iluminar o mundo ainda sob as trevas da Idade Média.
"Afresco de Vasari representando o cerco de Florença, um panorama da cidade seiscentista, encontra-se na Sala de Clemente VII, no Palácio Vecchio"
O coração de Firenze bate mais forte na Piazza del Duomo, onde estão localizados a Catedral de Santa Maria del Fiore, o Campanário de Giotto e o Batistério. O Duomo domina a paisagem da cidade com seus 107 metros de altura. Para se chegar ao topo, é preciso enfrentar 463 degraus, mas vale a pena o sacrifício: o panorama visto do alto é maravilhoso.
Florença também é a cidade dos museus e galerias, sem contar que a própria cidade é um imenso museu a céu aberto. Em que outra cidade do mundo você encontra nas ruas e praças públicas obras de Donatello, Celline, Michelangelo, Giambologna, Ammannati e Bandinelli? Entre os museus, destacamos o Museu dell`Opera Del Duomo, Galeria Uffizi (Galeria dos Ofícios), o Palácio Pitti, Museu Arqueológico, Museu Nacional de Bargelo, Galeria Palatina, Galeria da Academia, Museu de Santa Cruz, Palácio Médicis-Ricardi, sem contar o Batistério, igrejas, conventos... Ufa. Antes de entrar em detalhes sobre igrejas, museus, galerias e monumentos, um pouco sobre a história da cidade de Florença.


A História

O célebre Perseu de Celline (1554), fica no Pórtico da Senhoria, também conhecido como Pórtico dos Lansquenetes (guarda mercenária do Grão-Duque Cosme I) e como Orcagna, nome do artista que fez o desenho da construção.
Florença surgiu no sopé dos montes Apeninos tosco-emilianos, numa planície cortada pelo Rio Arno. A região teve uma ocupação pré-histórica e no século VIII a.C. uma população itálica de cultura vilanoviana se estabeleceu na área entre o Arno e o Rio Mugnone, embora dessa época não exista registro histórico confiante. A cidade romana foi fundada em 59 a.C. tendo originalmente a forma quadrada característica dos castra. Na época das invasões bárbaras, Florença foi atacada pelos Ostrogodos de Radagásio (povo de origem germânica) no ano 405 da era cristã. Os campos foram saqueados, mas a cidade resistiu sob o comando de Estilição que levou suas tropas a uma vitória esmagadora. No entanto, em 541, a cidade caiu sob o domínio dos Godos (também da Germânia). Em 570, sob a dominação dos Lombardos, Florença ainda conseguiu manter uma certa autonomia, mas no governo dos Francos a cidade perdeu grande parte de seu território e seus habitantes diminuíram consideravelmente.
A escultura original do David de Michelangelo (1501), que o mestre fez para substituir a Judite de Donatello na tribuna em frente do Palácio dos Priores, encontra-se na Tribuna da Galeria da Academia. A estátua do David que está na frente do Palácio Velho é uma cópia.
No ano 1000 Florença começa a se desenvolver e mesmo as numerosas guerras e lutas internas que enfrentou, não foram impedimento para a expansão que durou vários séculos. Uma nova cintura de muralha foi construída em volta de Florença, surgiram novos edifícios civis e religiosos, o comercio e as artes floresceram, a cidade tornou-se uma das mais ativas de Europa. Em 1183, Florença tornou-se uma cidade-estado livre e a seguir começou a luta entre as facções de Guelfos, partidários do Papa e os Gibelinos, que apoiavam o Imperador. A cidade ficou em luta e dividida e até 1268. Por incrível que possa parecer, foi nesse período que as artes e a literatura se desenvolveram. Foram os anos de Dante, de Giotto e de Arnolfo di Cambio.

Em 1406, Florença conquistou Pisa e se tornou também uma potência marítima. Durante os séculos XIV e XV a cidade continuou sua expansão, se tornando o novo berço da cultura italiana e européia. Poderosas famílias, como a Pitti, Strozzi, Albizi e Frescobaldi, disputavam a supremacia da cidade, mas foi uma família de banqueiros, os Médicis, que dominaram e governaram Florença até o século XVII. O primeiro dos Médicis foi Cosme I, O Velho (1389-1464). Os Medicis elevaram a cidade à categoria de cidade-farol do Humanismo e do Renascimento. Lourenço I, O Magnífico (1449-1492), foi protetor das artes e das letras, ele próprio poeta, governou Florença de 1469 até 1492 e realizou o ideal da Renascença (leia na Relíquia, edições de números 25, 26 e 27). Com os Medicis a cidade atingiu o apogeu do seu esplendor, uma época que viu nascer gênios como Michelangelo, Leonardo da Vinci e tantos outros. Em 1737 morre o último dos Médicis, passando o governo para as mãos dos Lorenas que continuaram com um governo liberal, mas o grande período cultural estava acabando. Finalmente em 1860, durante o Risorgimento, movimento ideológico e político que permitiu a formação da unidade italiana, a Toscana uniu-se ao Reino da Itália através de plebiscito. Florença tornou-se a capital do novo estado de 1865 até 1870.

Fotos do passeio: